Espécies de madeira - Pinho Marítimo
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
A madeira é natural, simples e confortável. É um material intemporal adequando-se tanto a soluções mais arrojadas e contemporâneas, como à recuperação e aplicação em casas tradicionais. Pode ser usada tanto em interiores como no exterior, na própria construção como no mobiliário e decoração. É um acabamento muito interessante, podendo ser usado em soalhos, caixilhos, portas, paredes, tectos, na bancada de cozinha, no escritório, etc.
Uma das questões que primeiramente se deve ter em conta, é se a madeira que se está a comprar não provém de zonas florestais ou terrenos indígenas em vias de extinção. Se comprar madeiras tropicais, confirme se é certificada por um organismo estatal e tem o selo de aprovação. O melhor será mesmo usar madeiras de reflorestação. A qualidade não é inferior e a Natureza agradece. A escolha da madeira deve relacionar-se com a função que esta vai cumprir (pavimento, escadas, janelas,...)
Contudo existem madeiras não exóticas muito utilizadas, embora não possuam as mesmas propriedades, como por exemplo o pinho nacional ou pinho maritimo.
O Pinho é uma madeira macia clara que se torna amarela-dourada depois de tratada com verniz. É muito económica, mas não deve ser submetida a um grande desgaste, uma vez que é muito macia e poderá riscar facilmente.
O pinheiro-bravo (Pinus pinaster) é uma espécie de pinheiro originária do Velho Mundo, mais precisamente da região da Europa e Mediterrâneo.
Pino Marítimo
Nome Científico: Pinus pinaster Ait. Española: Pino marítimo; P. Gallego ; P. resinero
Propriedades Físicas:
Densidade aparente a 12% de humidade: 530 kg/m3 – semi leve
Estabilidade dimensional: Coeficiente de contração volumétrico: 0,45%. - Relação entre contrações: 2,82 % - pouca tendência a atejar
Dureza (Monnin): 2,45 – semi leve
Propriedades Mecânicas:
Resistência a flexão estática: 795 kg/cm2
Módulo de elasticidade: 74.000 kg/cm2
Resistência a compressão: 400 Kg/cm2
Durabilidade: Pouco durável
Mequinação e Serragem: Fácil, salvo se possuir um excesso de resina;
Secagem: Fácil e rápida. Pequeno risco de fendas e deformações;
Parafusagem: Problemas se existir excesso de resina;
Acabamento: Problemas quando existe resina. Convém aplicar um fundo que homogenize a madeira
Empregabilidade
Alburo ou Borne:
Empregabilidade e Durabilidade: Pouco ou não empregável;
Descrição Madeira Alburo: Branco amarelada
Duramen: Amarelo alaranjado
Fibra: Reta
Grão: Gruosso a médio
Aplicações: Carpintaria Interior, Móveis de Interior, Painel contra-placado, Madeira Laminada, placa Decorativa
Tipo de Madeira: Coníferas
Uma das questões que primeiramente se deve ter em conta, é se a madeira que se está a comprar não provém de zonas florestais ou terrenos indígenas em vias de extinção. Se comprar madeiras tropicais, confirme se é certificada por um organismo estatal e tem o selo de aprovação. O melhor será mesmo usar madeiras de reflorestação. A qualidade não é inferior e a Natureza agradece. A escolha da madeira deve relacionar-se com a função que esta vai cumprir (pavimento, escadas, janelas,...)
Contudo existem madeiras não exóticas muito utilizadas, embora não possuam as mesmas propriedades, como por exemplo o pinho nacional ou pinho maritimo.
O Pinho é uma madeira macia clara que se torna amarela-dourada depois de tratada com verniz. É muito económica, mas não deve ser submetida a um grande desgaste, uma vez que é muito macia e poderá riscar facilmente.
O pinheiro-bravo (Pinus pinaster) é uma espécie de pinheiro originária do Velho Mundo, mais precisamente da região da Europa e Mediterrâneo.
MorfologiaÉ uma árvore média, alcançando entre 20 a 35 metros. A copa das árvores jovens é piramidal, e nas adultas é arredondada. O tronco está coberto por uma casca espessa, rugosa, de cor castanho-avermelhada e profundamente fendida. A sub-espécie mediterrânica tende a possuir casca mais espessa, que pode ocupar mais de metade da secção do tronco. As suas folhas são folhas persistentes, em forma de agulhas agrupadas aos pares, com 10 a 25 centímetros de comprimento. Tem uma ramificação verticilada, densa, os ramos quando são jovens são muito espaçados e amplos.
Tem floração monóica, ou seja as flores masculinas e femininas estão reunidas num mesmo pé. As suas flores masculina estão dispostas em inflorescências douradas, com forma de espiga, agrupadas lateralmente nos ramos longo do terço inferior dos raminhos novos; e as flores femininas estão dispostas em inflorescências terminais. A sua floração começa em Fevereiro e acaba em Março.
As pinhas ou cones, com entre 8 a 22 cm de comprimento por 5 a 8 cm de largura, simétricas ou quase simétricas, são castanhas claras e brilhantes quando maduras. Amadurecem no final do Verão do segundo ano e libertam numerosas sementes com uma asa, vulgarmente designada por pinhão.
As pinhas ou cones, com entre 8 a 22 cm de comprimento por 5 a 8 cm de largura, simétricas ou quase simétricas, são castanhas claras e brilhantes quando maduras. Amadurecem no final do Verão do segundo ano e libertam numerosas sementes com uma asa, vulgarmente designada por pinhão.
Localização e distribuição
É originária do Sudoeste da Europa e Norte de África. Tem uma distribuição muito espalhada pela bacia mediterrânica, localiza-se nos litorais atlânticos da Península Ibérica e de França.
Em Portugal era primitivamente uma espécie espontânea na faixa costeira sobre solos arenosos a norte do Tejo, onde encontra as condições fitoclimáticas ideais: humidade atmosférica e influência atlântica, mas actualmente, devido à acção do homem está presente por todo o País, existindo abundantes localizado nos extremos no Norte e Centro (distritos de Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Santarém), que com uma superfície de 812 000 hectares plantados, representam 62,5% da área total do pinheiro em Portugal; penetra até Trás-os-Montes e Beiras, e na faixa litoral desde o Minho até à Península de Setúbal.
Na Ilha da Madeira, o pinheiro-bravo representa 70% da área plantada.
É originária do Sudoeste da Europa e Norte de África. Tem uma distribuição muito espalhada pela bacia mediterrânica, localiza-se nos litorais atlânticos da Península Ibérica e de França.
Em Portugal era primitivamente uma espécie espontânea na faixa costeira sobre solos arenosos a norte do Tejo, onde encontra as condições fitoclimáticas ideais: humidade atmosférica e influência atlântica, mas actualmente, devido à acção do homem está presente por todo o País, existindo abundantes localizado nos extremos no Norte e Centro (distritos de Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Santarém), que com uma superfície de 812 000 hectares plantados, representam 62,5% da área total do pinheiro em Portugal; penetra até Trás-os-Montes e Beiras, e na faixa litoral desde o Minho até à Península de Setúbal.
Na Ilha da Madeira, o pinheiro-bravo representa 70% da área plantada.
Utilização em PortugalEssência florestal de grande interesse económico foi abundantemente plantada pois proporciona uma grande produção de madeira, protege contra o vento, e devido ao seu enraizamento radical aprumado e profundo como fixador de dunas, além de permitir a recuperação de solos pobres e erosionados. A madeira, resinosa, clara, avermelhada ou castanho-avermelhado, com abundantes nós é durável, pesada e pouco flexível, então é utilizada em mobiliário, postes, cofragem, caixotaria, aglomerados, carpintaria, construção naval, combustível e celulose. Extrai-se a resina, para ser usada na indústria de tintas, vernizes e aguarrás. A casca do tronco é rica em tanino e é usada no curtimento de peles.
Actualmente, o Pinheiro representa cerca de 40% da área florestal, ou seja 1 300 000 hectares em todo o País, quer em povoamentos puros, quer em mistos dominantes. Todavia, exige-se hoje uma gestão mais cuidada do pinhal, a fim de garantir um melhor rendimento de exploração.
Actualmente, o Pinheiro representa cerca de 40% da área florestal, ou seja 1 300 000 hectares em todo o País, quer em povoamentos puros, quer em mistos dominantes. Todavia, exige-se hoje uma gestão mais cuidada do pinhal, a fim de garantir um melhor rendimento de exploração.
Pino Marítimo
Nome Científico: Pinus pinaster Ait. Española: Pino marítimo; P. Gallego ; P. resinero
Propriedades Físicas:
Densidade aparente a 12% de humidade: 530 kg/m3 – semi leve
Estabilidade dimensional: Coeficiente de contração volumétrico: 0,45%. - Relação entre contrações: 2,82 % - pouca tendência a atejar
Dureza (Monnin): 2,45 – semi leve
Propriedades Mecânicas:
Resistência a flexão estática: 795 kg/cm2
Módulo de elasticidade: 74.000 kg/cm2
Resistência a compressão: 400 Kg/cm2
Durabilidade: Pouco durável
Mequinação e Serragem: Fácil, salvo se possuir um excesso de resina;
Secagem: Fácil e rápida. Pequeno risco de fendas e deformações;
Parafusagem: Problemas se existir excesso de resina;
Acabamento: Problemas quando existe resina. Convém aplicar um fundo que homogenize a madeira
Empregabilidade
Alburo ou Borne:
Empregabilidade e Durabilidade: Pouco ou não empregável;
Descrição Madeira Alburo: Branco amarelada
Duramen: Amarelo alaranjado
Fibra: Reta
Grão: Gruosso a médio
Aplicações: Carpintaria Interior, Móveis de Interior, Painel contra-placado, Madeira Laminada, placa Decorativa
Tipo de Madeira: Coníferas
3 Comentários:
Que bom que temos gente que compartilha seus conhecimentos aqui na netmétodo que torna tão fácil qualquer pesquisa. obrigado. David Lamy
Obrigado por este artigo interessante sobre a madeira de pinho. Temos uma carpintaria Carpintaria Bandarra, no Sul de Portugal, e estamos sempre à procura de nova informação sobre madeiras e carpintaria.
Como percebe tanto de madeiras?
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